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15 de setembro de 2023Notícias
Coalizão pelo Impacto marca presença em eventos na capital gaúcha
Edição gaúcha da feira de negócios e empreendedorismo dirigida para o público das periferias contou com 92 expositores e um público mais de 12 mil pessoas
ExpoFavela Rio Grande do Sul, edição gaúcha da maior feira de empreendedorismo da América Latina aconteceu nos dias 1 e 2 de setembro, em Porto Alegre e a Coalizão pelo Impacto esteve presente em vários momentos do evento.
Um workshop paralelo ao evento, foi realizado na manhã do dia 1 de setembro, para abordar o tema da geração de prosperidade e impacto por meio da inovação com a presença de representantes de organizações estatais, empresariais e da sociedade civil gaúcha. O mesmo foi idealizado por Márcia Capellari, diretora da Semente Negócios e conselheira da Coalizão. A coordenadora local da Coalizão, Ana Lúcia Suárez Maciel, apresentou a proposta dessa iniciativa e acompanhou o grupo durante a manhã, avaliando que a atividade contribuiu para ampliar as conexões em torno de organizações que vem atuando no Rio Grande do Sul, a partir de uma agenda colaborativa voltada para a geração de impacto.
Na abertura da Expo Favela, que ocorreu no Centro de Eventos da PUCRS, a Coalizão pelo Impacto esteve representada pelas coordenadoras nacional (Elisângela Machado, representando o Instituto de Cidadania Empresarial – ICE) e local, além de vários membros do Conselho Gestor da cidade que fazem parte do ecossistema que atua em prol dos negócios de impacto.
No mesmo dia, Elisangela Machado, palestrou no painel “Como contribuir com a favela para gerar prosperidade e Impacto por meio da inovação?”. A mediação foi da Márcia Capellari e participaram do debate: Salissa Paes Festugato, CEO do Instituto Hélice, Michel Couto, articulador periférico e conselheiro local da Coalizão juntamente com Marcelo Borges Rodrigues, diretor da Amcham Brasil.
A necessidade de investimento em negócios de impacto socioambiental também foi apontada como um dos fatores críticos para o sucesso e a sustentabilidade financeira desses empreendimentos, especialmente, nas favelas.
Para Machado, “o investimento de impacto é um convite para um ativismo de bolso. Tirar o dinheiro do financiamento de futuros que não queremos e direcionar para causas e questões que podem salvar e melhorar o mundo, de forma mais justa e com maior acesso a bens e serviços de qualidade”.
Ela também ressaltou que o objetivo da Coalizão pelo Impacto, nas seis cidades onde atua, entre elas Porto Alegre, é fortalecer o ecossistema que vai ajudar empreendedores a tirar seus negócios da fase de ideação e aproximar potenciais investidores de boas oportunidades de investimento. “A Coalizão pelo Impacto está comprometida em apoiar o ecossistema de empreendedorismo e inovação de Porto Alegre a se comprometer com a lente de impacto socioambiental positivo”, finalizou.
Maratona de Inovação da PUCRS teve 160 alunos inscritos das 7 escolas da universidades para trabalhar com a pauta dos negócios de impacto
No final desse dia, a Coalizão pelo Impacto também marcou presença no painel “Negócios de impacto: inovação para transformar a sociedade” na abertura da Maratona de Inovação da PUCRS que, na edição deste ano, elegeu os negócios de impacto como escopo para mobilizar a comunidade acadêmica e já como uma das ações, fruto do engajamento da universidade numa das frentes de atuação da Coalizão nas cidades no programa Universidades mais Engajadas, com falas de Ana Lúcia Suárez Maciel e de Elisângela Machado que estiveram acompanhadas do empreendedor de impacto Henrique Dias e mediação da professora Maira Petrini da Escola de Negócios da PUCRS e membro da Academia ICE.
Em suas apresentações, as duas gestoras explicaram a importância dessa pauta para a formação dos futuros profissionais, desenvolveram o conceito de negócios de impacto e explicaram porque eles são agrupados no chamado “setor 2,5”, que fica entre a iniciativa privada (segundo setor) e o terceiro setor, que engloba as organizações da sociedade civil.
“Nem todos estão acostumados com essa lógica de um setor 2,5. Não estamos falando de organizações sem fins lucrativos, mas de negócios; e não estamos falando de qualquer negócio, mas de empreendimentos que tem por missão resolver problemas sociais e ambientais e cuja o sucesso não é medido apenas no balanço financeiro, mas pelo monitoramento dos impactos socioambientais positivos gerados”, disse Elisângela Machado.